Samsung inicia campanha agressiva de impressoras na Europa

FRANKFURT (Reuters) – O grupo sul-coreano de tecnologia Samsung Electronics planeja uma campanha agressiva para vender mais impressoras na Europa, e diz que seu objetivo é superar a rival Hewlett-Packard nas impressoras a laser até 2012.

“Temos um forte compromisso para com esse mercado”, disse Graham Long, que acaba de ser promovido ao comando das operações européias de impressoras da Samsung, em entrevista por telefone à Reuters. “Impressão é algo reconhecido pelo grupo como uma prioridade de crescimento.”

“Acredito que o momento atual seja especialmente interessante, porque as organizações estão tentando consolidar as atividades de impressão e cópias, uma das últimas áreas em que companhias podem promover cortes de custos”, afirmou.

A Samsung tem um histórico de cumprir as metas agressivas que adota, e é a líder ou ocupa o segundo posto na maior parte dos mercados em que opera, entre os quais chips de memória, telas planas e celulares.

“Creio que todo mundo deveria prestar atenção e tomar cuidado com o que a Samsung está fazendo, porque eles têm um histórico de sucessos”, disse Malcolm Hancock, principal analista de impressoras no grupo de pesquisa Gartner, na sexta-feira.

Mesmo assim, o caminho será longo. A Samsung detinha 17 por cento dos mercados de impressoras a laser A4 na Europa, Oriente Médio e África, no trimestre passado, de acordo com a Gartner –um segundo posto bem distante dos 48 por cento da Hewlett-Packard.

“É uma meta muito, muito ambiciosa”, disse Hancock.

Ainda assim, a empresa avançou ante os 14 por cento que detinha no ano anterior, enquanto a participação da HP sofria uma ligeira queda.

A Samsung vem crescendo rápido no segmento de impressoras A4 a laser e equipamentos multifuncionais -impressoras que oferecem funções adicionais, como scan e fotocópias.

A unidade faturou 550 milhões de dólares na Europa no ano passado –41 por cento de avanço, em termos de valor, ante as vendas de 2006. O objetivo para este ano é crescimento de 52 por cento.

Por Georgina Prodhan

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