Cada vez se escreve mais , e se vêem mais novidades a respeito desta tecnologia, que promete ser absolutamente revolucionária, e mudar o paradigma atual da impressão. Apesar disto, é muito pouco o que se sabe, e muitas são as dúvidas a este respeito. Esta nota pretende lançar um pouco de luz sobre o assunto e projetar os desafios apresentados pela nossa indústria.
O que é Memjet?
Memjet é uma nova tecnologia de impressão, desenvolvida por uma empresa australiana conhecida como Silverbrook Research. Esta empresa foi fundada em 1994 por Kia Silverbrook, autodenominado “um dos inventores mais prolíficos do mundo”, e dedica-se ao desenvolvimento de novas tecnologias, contando, hoje em dia, com nada menos do que 1.400 patentes nos Estados Unidos, e 2.000 patentes pendentes pelo mundo, feito este que a coloca no oitavo lugar
em fevereiro deste ano no “Patent Scorecarad”, ranking de patenteamentos de tecnologia, acima de empresas como a Epson e a Xerox.
A tecnologia em si, é um desenvolvimento que combina os melhores elementos da tecnologia inkjet, com uma técnica nova de fabricação litográfica, e da tecnologia laser (na realidade,
a tecnologia LED, utilizada pela Okidata), para criar um cabeçote de impressão “em linha”, modular (tem uma terminação triangular encastrado ao o módulo seguinte, e que permite definir uma largura praticamente ilimitada), de 20mm de largura, com 6.400 injetores cada um, que não se desloca pela folha como nos equipamentos convencionais, mas permanece parado, dando lugar a uma série de características simplesmente impressionantes:
Entretanto, existem alguns dados bastante contundentes que podem nos levar a pensar que: a) esta tecnologia é “real”, ou b) manobraram todas as variantes para tornar esta uma fraude “sólida” (a “Fusão Fria” também foi, na sua época…)
para mais de 70.000 injetores (impressionante, não?) – Como se fosse pouco, este processador incorpora um controlador USB 2.0 fornecendo-nos uma “impressoraem- um-chip”.
– Para finalizar, este sistema é capaz de monitorar o estado de cada injetor, e responder adaptativamente para dissimular qualquer falha que possa ocorrer, certo demais para ser verdade, porém existem mais de 1.400 patentes nisto.
outras âmbitos da vida…. 2 Famoso experimento fraudulento de Pons e Fleischmann em 1989, que pretenderam conseguir a fusão mediante a eletrólise numa cuba com água pesada, utilizando eletrodos de Paládio.
O chip desenvolvido pela Silverbrook para “mover” a imensa quantidade de informações que a Memjet requer.
Logicamente NÃO. Sistematicamente, como indústria, tendemos a minimizar o impacto de novas tecnologias (chip, cor, etc) e nos encontramos atrasados e mal preparados invento após invento. Estamos sendo alertados com antecipação suficiente, já que não foram confirmadas empresas que irão adotar definitivamente as tecnologias Memjet, mas asseguro a você que irão fazê-lo. E deveremos estar preparados para o novo contexto.
aqueles de laser de alta velocidade, não seriam substituídos em curto prazo, por questões de economia de impressão, robustez, e, eventualmente, velocidade, o potencial é realmente grande.
De maneira alguma. Todas as revoluções tecnológicas representam simples e lucrativas maneiras de fazer negócios, que os estúpidos desperdiçam sistematicamente. Inclusive Silverbrook comentou que dará espaço à indústria do reciclado para os consumíveis deste novo produto. Simplesmente não se aferre às máquinas de escrever quando aparecem os PCs, e teremos à nossa frente, um presente cheio de desafios e soluções para nossos clientes, que são aqueles, não se esqueçam nunca, que, finalmente, dão sentido aos nossos negócios.